pintura/ Lilianreinhardt
(Líricas de um Evangelho Insano)
Amado meu
escavo o teu silêncio de ovelhas
que aconchegadas dormem
sob a lanura do luar
a noite lhes vela com seu olhar
de pálpebras orvalhadas
sob o azul que respira
Deita-me ao colo
de tua palavra silenciada
que na areia do deserto
deixou em mim as tuas pegadas
cinzela a mão lúdica
da escrita do vento
no oásis dos celeiros
com as tintas do sol
levitando sob os meus sonhos
os passos de tua Anunciação...
(Líricas de um Evangelho Insano)
Amado meu
escavo o teu silêncio de ovelhas
que aconchegadas dormem
sob a lanura do luar
a noite lhes vela com seu olhar
de pálpebras orvalhadas
sob o azul que respira
Deita-me ao colo
de tua palavra silenciada
que na areia do deserto
deixou em mim as tuas pegadas
cinzela a mão lúdica
da escrita do vento
no oásis dos celeiros
com as tintas do sol
levitando sob os meus sonhos
os passos de tua Anunciação...