FANTASIA DE CARNAVAL
Levei minha dor para desfilar nos blocos.
Sedento, engolia a alegria, que em
ritmo esfuziante de corpos democráticos
fazia a gravidade no espírito e atraía
os sorrisos compassados até aos meus pés,
alimentando-os...
Agora, os meus pés dançavam,
pulavam, cantavam, e assim fantasiavam
os meus olhos de quarta-feira.