Meta língua minha
Esqueça, esqueça, isso tudo é ressaca.
Das combinações de letras não sei nada,
Nem desses vultos de amor;
A rima do sentimento inventado,
Criado para filhos fictícios de dias que não são.
Esqueça,
cabeça minha, do pão doce disputado.
Da dor do ato falho,
dito quando lembro de ti.
Esqueça,
vidinha medíocre...
A felicidade que nela reside,
a invenção do ateu.
Amor meu, mas uma rima foi dada.
Com frases combinadas
nessa linguagem metalinguista.
Falar do canal do ato,
O próprio amor inventado por um amor que critica seu eu.
Final com vogal
Tarde natural de uma saudade danada...
Vem, só um dia.
Prova que a alegria existe em tardes de chuvas
Assim, nada muda, a combinação não pode existir.
É preciso descolorir essa dança já inventada;
Dança das palavras, muda.
E eu, aqui, estou surda de tanto tentar e tentar, e...