O Alfa e o Omega
Onipotência que me modifica
Onipresença que me acompanha
Onisciência que me edifica
Quando estou caído és quem me apanha
Sei que não presto
mesmo assim me prostro
Paro e me contesto
de vergonha meu rosto ostro
Redímo-me
para que de minha face se esvaia tudo
E retíro-me
para que protubere-se como meu escudo
Tenho-o como tonante
para que vença-me a proa
Que mesmo às vezes relutante
é abatida pela coroa