HÁ GENTE

Há gente que morre no nosso olhar...

Gente que trazia nos olhos o brilho da vida

Num ato, suicida-se na nossa alma

Deixa vestígios de poesia viva e jamais esquecida

Há gente que morre no nosso sorriso...

Que a proximidade das vontades sucumbidas

Outrora genuínas, caem por terra e escoa na beirada do mundo

Das virtualidades mal entendidas...

Há gente que morre na nossa palavra...

Que num ato cortante fatia os versos sem dó, nem piedade,

Como se fosse vida estagnada, desmerecida e insignificante...

Morre na continuidade...

Há gente que um dia nasce no nosso peito...

Noutro morre na nossa alma.

Há gente...

Rosilayne Vasconcelos
Enviado por Rosilayne Vasconcelos em 11/09/2012
Reeditado em 26/08/2013
Código do texto: T3877146
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