Agora

O AGORA é tudo o que tenho

E é tão frágil

Qualquer brisa

Qualquer gemido,

Quiçá o último suspiro.

É infinito e frágil

Um passo em falso

Um susto e...

Fica inacabado o verso

(seria o verso perfeito!?)

Fica interrompida, cortada ao meio

a palavra derradeira

(seria de amor?)

Fica estático cada gesto

(de carinho, de advertência...)

Fica o choro embargado

O sorriso interrompido

O grito contido

Minha riqueza, meu flagelo;

Resumidos neste AGORA

Que perdi por um instante.

Valmir Abrantes
Enviado por Valmir Abrantes em 10/09/2012
Reeditado em 10/09/2012
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