Em mim, meu doce Apelo

Como é possível

Na tempestade de mim mesmo

Separar uma gota nesse mar de sentimentos

Encontrar um pensamento que não se misture

Uma única dor que não sangre.

Algo em mim me consome

Um desejo em mim me abrasa

O ferro que transpassou meu peito agora me consola

A turbulência de minha alma quase apaga o que restou de mim

O remédio não estancou o sangue.

O vento forte que soprava longe

Trouxe de volta o perdido que há em mim

O doce desejo do amanhã

A eterna expectativa

Um triste abandono solitário.

Um desejo do escuro

Onde a escuridão seja capaz de abafar meus gritos

A luz seja retida no interior de minh'alma

Que esconda os meus sussurros, meu doce apelo

De morte, De vida.

Os sonhos tornam-se pedras

O mar é deserto

As palavras ainda perfuram meus pensamentos

Ainda fazem sangrar meu coração

Continuo a caminhar!

Yenis Ribeiro
Enviado por Yenis Ribeiro em 06/09/2012
Código do texto: T3868959
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