ALMA POETA

A alma poeta busca a alva folha de papel
Sua voz urgente se transforma em letras infinitas
Reina o silêncio, a inspiração envolve o menestrel
Os dedos dedilham palavras, a alma grita.

Na saudade que queima busca inspiração
Doces memórias de um distante passado
O amor se transforma em poesia e canção
Aquieta-se nas entrelinhas, algo marcado.

Já não é o corpo, apenas a alma suave, serena
Que fala por si ao nascer poemas infinitos
E respirar em notas e rimas a beleza plena.

A alma poeta comanda o ansioso coração
A sede de escrever queima os dedos urgentes
Desenha a saudade, a tristeza, o amor, a ilusão...
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 19/02/2007
Reeditado em 10/12/2008
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