no meio do mato
no meio do mato
onde o vento balançaria meus cabelos
eu me sentaria no chão
contaria todos os meus segredos para a mãe natureza
com as mãos,
cavaria um buraco em seu ventre úmido
colocaria todos os meus sonhos enterrados
para que brotassem
então, eu iria até o rio
despejaria um pouco das minhas lagrimas
para que fossem embora
junto ao fluxo corrente da renovação