Desabafos da carência

Não sei que tipo de amor é este, que mesmo sabendo onde me encontrar, se recolhe, se encapsula, olha apenas para si.

E eu aqui com o coração esmagado, doendo, sangrando, sem ter de que me assegurar.

Mesmo com dor os dias passam. Nenhum recado, email, sms ou ligação.

Minha angústia cresce e a dúvida também. Mas quando você reaparece como a fênix, me derramo novamente a teus pés, acreditando em cada palavra, embora meu cérebro interpele avisando que estou sendo enrolada, meu lado carente fala mais alto que a razão, fazendo com que eu minta pra mim, que aquilo vai evoluir para uma linda história cheia de detalhes.

Há dias você não aparece. Não se materializa.

Quero teu amor, teus cuidados, porque ainda estou machucada de um ex amor que me envolveu com doçura e magia. Pensei que fosse fada, mas era bruxa. E agora tudo o que temos vivido tá bem parecido. Sinto receio, mas continuo arriscando. Apenas preciso aprender a identificar bruxas, fadas e duendes. Senão meu coração não resistirá.

Naice Lopes
Enviado por Naice Lopes em 25/08/2012
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