Foto de Feitosa dos Santos - Convento João Pessoa
O MEU BRASIL SEM IGUAL
O rosto transmite o todo,
Dos olhos desaguam a luz,
Do sorriso brota a doçura,
Que ao caminho conduz,
O ser humano completo,
Por harmonia é coberto,
Nas terras de Vera Cruz.
Brasil, antes Santa Cruz,
Formou seu povo risonho,
Todos que nele residem,
Parecem viver de sonho,
Comida farta e gostosa,
Uma nação orgulhosa,
Um viver nada enfadonho.
Nunca me sinto tristonho,
Quando piso o meu torrão,
Sinto um prazer imenso,
Incendeia-me o coração,
Quando eu olho o litoral,
No mundo não tem igual,
Enche o peito de emoção.
Do relâmpago ao trovão,
Abrilhantam a natureza,
Os grandes rios sussurram,
Deitados nas correntezas,
Por entre vales e matas,
De cachoeiras e cascatas,
Para os olhos só beleza.
Façam-me a gentileza,
Cuidarem bem do Brasil,
Dos seus rios e florestas,
Deste céu cor de anil,
Do pantanal aos cerrados,
Já foram tão maltratados,
Somos ou não varonil?
Busquei em países mil,
Novo e velho continente,
Mas não encontrei ninguém,
Melhor que a nossa gente,
Não vi o feijão com arroz,
Não comi baião-de-dois,
Quase não segui a frente.
Não vi ninguém sorridente,
Só rosto mal humorado,
Nas lojas olham pra gente,
Com olhar desconfiado,
Mesmo com Euros no bolso,
Eles fazem grande esforço,
Pra ser conosco educado.
Suas terras têm o fado,
Também tem a castanhola,
Tem o presunto ibérico,
A isto eu não dou bola,
Quero ver gente Festeira,
Trabalhadora e da feira,
Todo o restante ignora.
Aqui se tem a meia sola,
O nosso jeitinho brasileiro,
Comprar fiado no boteco,
Pagar quando tem dinheiro,
Azarar no fim de semana,
Cuidar pra não ir “em cana”,
Depois de um velho barreiro.
Minha Ásia e lá pro Norte,
Minha Europa é o Sudeste,
Hora sou cidadão Carioca,
Hora sou cabra da peste,
Sou um cidadão do mundo,
Conhecedor mais fecundo,
Das coisas do meu nordeste.
Rio, 24/08/2012
Feitosa dos Santos
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O MEU BRASIL SEM IGUAL
O rosto transmite o todo,
Dos olhos desaguam a luz,
Do sorriso brota a doçura,
Que ao caminho conduz,
O ser humano completo,
Por harmonia é coberto,
Nas terras de Vera Cruz.
Brasil, antes Santa Cruz,
Formou seu povo risonho,
Todos que nele residem,
Parecem viver de sonho,
Comida farta e gostosa,
Uma nação orgulhosa,
Um viver nada enfadonho.
Nunca me sinto tristonho,
Quando piso o meu torrão,
Sinto um prazer imenso,
Incendeia-me o coração,
Quando eu olho o litoral,
No mundo não tem igual,
Enche o peito de emoção.
Do relâmpago ao trovão,
Abrilhantam a natureza,
Os grandes rios sussurram,
Deitados nas correntezas,
Por entre vales e matas,
De cachoeiras e cascatas,
Para os olhos só beleza.
Façam-me a gentileza,
Cuidarem bem do Brasil,
Dos seus rios e florestas,
Deste céu cor de anil,
Do pantanal aos cerrados,
Já foram tão maltratados,
Somos ou não varonil?
Busquei em países mil,
Novo e velho continente,
Mas não encontrei ninguém,
Melhor que a nossa gente,
Não vi o feijão com arroz,
Não comi baião-de-dois,
Quase não segui a frente.
Não vi ninguém sorridente,
Só rosto mal humorado,
Nas lojas olham pra gente,
Com olhar desconfiado,
Mesmo com Euros no bolso,
Eles fazem grande esforço,
Pra ser conosco educado.
Suas terras têm o fado,
Também tem a castanhola,
Tem o presunto ibérico,
A isto eu não dou bola,
Quero ver gente Festeira,
Trabalhadora e da feira,
Todo o restante ignora.
Aqui se tem a meia sola,
O nosso jeitinho brasileiro,
Comprar fiado no boteco,
Pagar quando tem dinheiro,
Azarar no fim de semana,
Cuidar pra não ir “em cana”,
Depois de um velho barreiro.
Minha Ásia e lá pro Norte,
Minha Europa é o Sudeste,
Hora sou cidadão Carioca,
Hora sou cabra da peste,
Sou um cidadão do mundo,
Conhecedor mais fecundo,
Das coisas do meu nordeste.
Rio, 24/08/2012
Feitosa dos Santos
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Seu cordel está redondo
Como a famosa cerveja
Viajar ao exterior,
Muita gente deseja.
O Brasil é meu espaço
O restante é bagaço
Minha alma é sertaneja.