não saõ poucos os poemas
constatação de um pânico quieto
um abarcar as alegrias e sofrimento
cada esquina é genuína
nas verdades que  de nada adiantaram,
parece uma paz refinada
diante da certeza da incerteza
é como pintura no mural,
leite de babosa
gosma de quiabo,
 não se trata uma pessoa 
maltratando,
tais características são abomináveis
é um coletivo que vai interiorizando-se
dificuldades  como fruto da imapciencia,
e, eu nem sei onde mora minha alma,
muito menos a sua...
não, não são poucos os poemas
as frações de desespêro
que de nada serve
e nada espero,
vivo na verve dos dias
deito-me no acolchoado das nuvens
e daí ?
as esquinas existem
os ventos dobram por elas
É  daí que as poesias voltam,
não, não podemos nos divorciar
de nós mesmos..
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 16/08/2012
Código do texto: T3832734
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