REFLECTINDO
Antes do início,
pensando no suplício
dum fim,
previsto
ou imprevisto,
reentro em mim
sem dor.
E reflicto...
Um Amor
sem juras
nem promessas,
vivido sem torturas
nem pressas...
Admito?...
E a ternura do carinho
num leito feito ninho;
o conforto do abraço
repetido a cada passo;
a paixão... sem preceitos
nem conceitos,
onde ficam?
Não se aplicam?
E a minha alma,
encontrará a calma?
Sem respostas,
deixo as questões expostas
e, meio louca
cerro a boca,
sem um grito...
Já não reflicto!