REFLECTINDO

Antes do início,

pensando no suplício

dum fim,

previsto

ou imprevisto,

reentro em mim

sem dor.

E reflicto...

Um Amor

sem juras

nem promessas,

vivido sem torturas

nem pressas...

Admito?...

E a ternura do carinho

num leito feito ninho;

o conforto do abraço

repetido a cada passo;

a paixão... sem preceitos

nem conceitos,

onde ficam?

Não se aplicam?

E a minha alma,

encontrará a calma?

Sem respostas,

deixo as questões expostas

e, meio louca

cerro a boca,

sem um grito...

Já não reflicto!

HELENA BANDEIRA
Enviado por HELENA BANDEIRA em 16/02/2007
Código do texto: T382995