Excusez-moi Cest tout

Meu querido amigo Adam Poth, é para mim muito gratificante receber atenção de pessoas que sabem valorizar e elogiar meu enorme prazer em escrever minhas poesias. Botar mo papel meu pouquinho de talento com um pouco de timidez. Você tem idade de ser meu neto, foi muito prazeroso ver que dentro de você existe muita bondade e respeito. Sou artista plástica das telas, das esculturas, das porcelanas pintadas a mão e dos retratos desenhados com lápis francês. Gosto imensamente de tocar meu piano, meu teclado e estou começando no violino, a parte teórica para mim é uma sedução. Só gosto de música clássica Beethoven, Mozart, Vivaldi, Chopin e Carlos Gomes gosto das suas sinfonias e concertos. Neste momento me transporto a um planeta somente meu e me sinto assistindo todos seus espetáculos. Aos cinquenta anos me formei em letras e belas artes, lutei na pesquisa das biografia desses grandes homens. Fui a Paris e realizei o que faltava. No primeiro mundo aprendi e tomei conhecimento cultural muito elevado, não fosse meus oitenta anos quando lá estive teria ficado morando lá. As pessoas do primeiro mundo tem outra formação cultural, conheci outros países, suas escolas, seus estilos surrealista, expressionista acadêmicos, os museus, as esculturas de Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Toulose Lautrec, museu de cera, Torre Eiffel, conheci a história do escultou Rondi e sua amante querida também escultora um deslumbramento. Eu estava nascendo naquele momento diante de tanta cultura e conhecimento. Adam sei que estou tomando seu precioso tempo, mas sei também que estou a falar com um gaúcho e os conheço bastante, morei em Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul por quatro anos, sinta-se tomando o seu chimarrão e esculte: conheci tudo na sua terra Caxias do Sul, Medianeira, vi a neve caindo e o granizo fiquei maravilhada em frente ao Rio Guaiba com o seu sol vermelho e amarelo as oito horas da noite, as estradas eram enfeitadas naturalmente com hortênsias e lindo parreirais de lá trouxe um gaúchinho que foi enjeitado em minha porta com um dia de nascido. Amo como de tivesse gerado, está com trinta e oito anos. Meu caro amigo como os oceanos a vida é cheia de ondas que corre em todos os lugares, mais sabe a hora de parar nas areias da praia. Nos encontramos na poesia foi para mim uma felicidade aos oitenta e seis anos como amigo e como um filho ou neto muito querido, se permite? Estou com trinta músicas feitas para ver se consigo lançar meu CD, seis são eróticas como você gosta. Eu leio suas poesias, são uma lareira nas noites fria da tua terra. Sempre escreva tudo que você sente, você é um poeta completo e verídico o poeta não se prende as censuras, o importante é o que o seu cérebro dita, é um redemoinho onde tudo tem suas razões. Não sei se vou conseguir gravar o meu CD mas eu sou uma eterna guerreira, quando entro em uma batalha sei lutar e ganhar sozinha. Meu cavalo de batalha é a minha perseverança e fé em Deus. Conservo um matrimonio de quarenta anos, seis filhos, sete netos e seis bisnetos. Meu amigo me perdoa ter escancarado a porta do meu coração, abrir meu baú das recordações a tanto tempo adormecido, esqueci que você é um jovem muito ocupado e não um padre para ouvir as minhas confissões. Com muito respeito e sincero carinho meu beijo em teu coração. Se eu te aborreço com o meu diálogo, pode jogar tudo no lixo eu vou ser sempre sua admiradora e amiga. E vou continuar lendo suas poesias!

Zilda Varejão de Lima
Enviado por Zilda Varejão de Lima em 12/08/2012
Código do texto: T3826848
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