Deixo que durmas.
Deixo-te dormir na paz desse silêncio...
Nas pedras do caminho que me fazem parar
Por um instante...
À sombra da frondosa árvore
Da minha infância tão distante...
Dormes, meu amor!
Descansa desses tormentos desnecessários,
Dessas lutas inglórias,dessa melodia vazia.
Quem sabe,ao despertares
Me trarás com toda a força
De uma avalanche,a beleza e ternura
Da poesia que tanto amo.
Mas agora,deixo que durma...