...
A vida sem freios
Me empurra por estas linhas duras
Tentando encontrar meios
Sigo adiante com palavras pouco maduras
Corro na direção do nada
Querendo alcançar algo que nem sempre é palpável
Sigo sem saber
Se irão reconhecer o meu valor...
Minhas lutas indistintas
Criam esperanças desvairadas
Na reminiscência do ontem
Na minha cândida vida
Me vejo a esperar sempre
O lépido amanhã
Tento, na ponta do lápis,
Referir tudo que acontece em minhas andanças
Outrora, é uma forma de jogá-las fora...
Pego minha taça de Chianti
E ofereço ao pai Eterno
Pedindo-O que me livre das excrescências absurdas
E me envolva metafisicamente em sua paz Celestial
Brinco de criança para a dura vida amaciar
Esqueço-me e envolvo-me em minha bola
Tentando não mais chorar...
Naty Castro 31/03/2010