...

A vida sem freios

Me empurra por estas linhas duras

Tentando encontrar meios

Sigo adiante com palavras pouco maduras

Corro na direção do nada

Querendo alcançar algo que nem sempre é palpável

Sigo sem saber

Se irão reconhecer o meu valor...

Minhas lutas indistintas

Criam esperanças desvairadas

Na reminiscência do ontem

Na minha cândida vida

Me vejo a esperar sempre

O lépido amanhã

Tento, na ponta do lápis,

Referir tudo que acontece em minhas andanças

Outrora, é uma forma de jogá-las fora...

Pego minha taça de Chianti

E ofereço ao pai Eterno

Pedindo-O que me livre das excrescências absurdas

E me envolva metafisicamente em sua paz Celestial

Brinco de criança para a dura vida amaciar

Esqueço-me e envolvo-me em minha bola

Tentando não mais chorar...

Naty Castro 31/03/2010

Naty Castro
Enviado por Naty Castro em 29/07/2012
Código do texto: T3803770
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.