Grito

Ó espada desembainhada!
Que faz da minha carne
Bainha secreta e proposital!

No cerne
Das moléculas e células
A mão que empunha
A adaga fria e cortante

A salvação?
Mesmo a lâmina untada
Rubra e vermelha
Do sangue por vez, já congelado

O metal reluzindo
A se desembainhar da carne
Por um grito

Amo-te
Eu te amo
O grito dela.

Allves
Enviado por Allves em 27/07/2012
Reeditado em 01/09/2012
Código do texto: T3799147
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