CORTESÃ
És a cortesã que em meus sonhos habita;
Fêmea menina, que veste minhas noites
De Clandestinos desejos...
És o místico entre a fartura e a fome,
Caricias e tristezas amor e desilusão...
És a voracidade que faz fremir o meu corpo.
És o sussurro sorrateiro que visita minhas noites,
Que dorme nos meus sonhos,
Que baila nas minhas utopias pervertidas.
És o fetiche que faz meu corpo cambalear
Na beira do pecado...
És lascivas mãos a perpetua-se no meu corpo.
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