Morte do escritor Cornélio Ramos

“Ao mestre Cornélio Ramos”

Morreu Cornélio...

O homem que contava

a história dos homens...

Morreu Cornélio,

o ferroviário feito

de ferro forte.

Morreu Cornélio...

O poeta, o contista,

o historiador...

Morreu Cornélio,

o mais goiano

dos mineiros.

Morreu Cornélio...

E o baque seco

inundou de dor.

Morreu Cornélio...

Agora o Criador

ouvirá estórias.

Morreu Cornélio...

Quem sabe foi

excesso de verso!

Morreu Cornélio...

Vitimou a cultura

de um povo.

Morreu Cornélio...

autor: IVAN CORRÊA.

CORNÉLIO RAMOS, escreveu vários livros, entre os quais, "LETRAS CATALANAS", "COLINA DOS POETAS"(1992), "CATALÃO DE ONTEM E DE HOJE"(1984), "HISTÓRIAS E CONFISSÕES"(1987), "FIM DE PRIMAVERA"(POEMAS-1990), "MOMENTO LÍRICO"(POEMAS-1968), "PEQUENA HISTÓRIA DE OUVIDOR"(1988), "AMOR EM QUARTO CRESCENTE" (CONTOS-1967), "CATALÃO-POESIAS, LENDAS E HISTÓRIAS"(1978). Aposentou-se como Chefe da Estação de Ferro, na cidade goiana de Catalão, onde trabalhou por vinte e três anos. Escritor, Ensaísta, Pesquisador. Contista, Cronista, Memorialista. Intelectual, Pensador, Ativista. Produtor Cultural, Literato, Orador. Ficcionista, Conferencista, Administrador. Jornalista. Historiador, Crítico, Romancista. Consta dos livros ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS e ESCRITORES DE GOIÁS, de Mário Ribeiro Martins. Membro da União Brasileira de Escritores de Goiás, do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, além de outras agremiações sociais, culturais e de classe, entre as quais, Sociedade Arqueológica Lusitana de Portugal e International Academy of Letters of England de Londres. Encontra-se na SÚMULA DA LITERATURA GOIANA, de Augusto Goyano e Álvaro Catelan, na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho, edição do MEC, l990. Fundador e Presidente da Academia Catalana de Letras. Presente na ESTANTE DO ESCRITOR GOIANO, do Serviço Social do Comércio, na PEQUENA HISTÓRIA DA LITERATURA GOIANA, de Alaor Barbosa e em VULTOS CATALANOS, de Geraldo Marmo Coelho Vaz. Biografado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, de Mário Ribeiro Martins, MASTER, Rio de Janeiro, 1999. Apesar de sua importância, não é suficientemente estudado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001, ou no “DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO”, da Fundação Getúlio Vargas, publicado em 2002 e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc. É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br. Nasceu em São Jerônimo dos Poções, Minas Gerais, no dia 29 de setembro de 1910. Filho de Eduardo Ramos de Souza e Jovita Maria de Jesus. Iniciou os estudos em Patrocínio, Minas Gerais e depois em São Gotardo. Aprovado em Concurso Público ingressou na Estrada de Ferro Oeste de Minas Gerais, mudando-se para Catalão, interior goiano, em 1950, como Chefe da Estação. Como antigo funcionário da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima( REFFESA), recebeu, em 1963, o título de “CIDADÃO CATALANO”. Inspetor Federal do Ensino Secundário de Catalão, por mais de dez anos. Sócio Fundador e Presidente do Rotary Club de Catalão. Juntamente com Júlio Pinto de Mello, manteve, na Rádio Cultura de Catalão, o programa “Momento Lírico”. Fundou e Presidiu durante muito tempo a Academia Catalana de Letras, por ele instalada em 20 de agosto de 1973. Presidente da Sociedade Amigos de Catalão. Jornalista respeitado iniciou sua carreira literária escrevendo para jornais de Belo Horizonte, Triângulo Mineiro e Goiás.

Entre seus livros publicados, destacam-se, “Amor em Quarto Crescente”, “Momento Lírico”, “Letras Catalanas” e “Catalão de Ontem e de Hoje”. Membro da Academia Anapolina de Filosofia, Ciências e Letras e da Associação Goiana de Imprensa.

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 22/07/2012
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