ENCRUZILHADA



Não é tão fácil falar nessa encruzilhada
Que perturba os corações sensíveis,
Na busca do amor verdadeiro sem
Pensar nas conseqüências do inevitável.

Um ser robusto aparece oferecendo
As mais diversas e ardentes sensações.
Bate o peito de tantas palavras escutadas
Que quase sempre termina em dolosas desilusões.

Chora o coração morrendo devagar na ilusão
Das desventuras enganosas das verdades omitidas.
Vontades de aparência mais prodigiosa
Numa utópica paixão que dilacera o ser.

Que encruzilhada bandida arrebenta sem piedade.
Procura-se ser o máximo nos atos amorosos
Querendo enfrentar de um tudo para satisfazer
O ser amado com mil criatividades, para que
A insuportável rotina não tome conta do amor
Maduro que mostra tantos desejos insaciáveis.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 15/07/2012
Reeditado em 15/07/2012
Código do texto: T3778790