No fundo...
Do barro amassado
Pendentes os barcos á deriva
Das velas içadas, de popa a proa
Do mar saudoso então se esquiva
Interrogações, aos montantes
Da travessia caudalosa, e por que
Dos sussurros penitentes, do rio afogueado
Do remo, encostado nas vielas
Do caminho, a esmo e a rumo
Passageiros inquietos se atracam
Abraçados, na causa nobre e mistério
Do porque de tudo isso
O vaso, despedaçado ou não
Nas entregadas destinadas, ou apenas só
Cascos que arrebentam em águas descansadas
Do verde musgo, em atóis tão separados
A sonda inquietante, buscando em funduras
O pó dos ouvidos, somente sons
Á beira mar, ou no lume do sol
Tudo em todos, apenas então barro...