Um por todos e nem todos por um
Há um vazio que me completa
há segredos que me escondem
Há curvas sem alguma reta
são as perguntas que me compõem
Vou me compondo sem me importar com o ritmo
sem dar a mínima para o que você pensa
Tranco meus sentimentos com um indecifrável algoritmo
e não me importa a derrota, desde que você não vença
Esperar tornou-se irrelevante
descobri que posso fazer, basta eu ter atitude
Tiro minhas duas mãos do volante
deixo que meu curso o destino mude
Não que não haja mais pedras no caminho
simplesmente, aprendi a evitá-las
Aprendi com o tempo e aprendi sozinho
por isso nem tudo que quero ouvir é aquilo que falas.