Um por todos e nem todos por um

Há um vazio que me completa

há segredos que me escondem

Há curvas sem alguma reta

são as perguntas que me compõem

Vou me compondo sem me importar com o ritmo

sem dar a mínima para o que você pensa

Tranco meus sentimentos com um indecifrável algoritmo

e não me importa a derrota, desde que você não vença

Esperar tornou-se irrelevante

descobri que posso fazer, basta eu ter atitude

Tiro minhas duas mãos do volante

deixo que meu curso o destino mude

Não que não haja mais pedras no caminho

simplesmente, aprendi a evitá-las

Aprendi com o tempo e aprendi sozinho

por isso nem tudo que quero ouvir é aquilo que falas.

Fabiano Henrique
Enviado por Fabiano Henrique em 12/07/2012
Código do texto: T3774413
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