NÃO SEI !
Não sei!
Não sei se continuo,
A caminhar este caminho.
Nada me dar certeza
Se conseguirei me encontrar.
Não sei!
As tristezas são tão grandes,
E a solidão bem maior...
Fazem com que eu me perca,
Até mesmo em derredor...
Não sei!
Felicidade até hoje,
Foge de mim como um raio.
Às vezes até me confundo.
Porém, penso que ainda um dia,
Eu encontrarei um amor,
Sem nenhuma fantasia...
Não sei!
Mas na verdade tenho dúvidas...
Se este amor eu mereceria...
Talvez meu tempo passou,
E nem isto eu notei.
Vivi sonhando com o amor,
Que nem de perto chegou...
Não sei!
Vivi almejando algo,
Que talvez não merecesse.
Que me fizesse feliz,
Pelo menos por um dia!
Não sei!
Penso que sonhei tão alto,
Nas alturas me perdi.
E de repente cai,
De onde estive um dia.
Não sei!
Agora me questiono,
Se isto eu vivi realmente
Ou se foi apenas sonho,
Ou quem sabe, febre ardente.
10/7/2012
“JAMAIS CONFUNDA O POETA COM A SUA OBRA”
(POPE - 1688 - 1744)" - Epistola II