A noite avança
sobre a garganta da varanda.
Com seus suores, orvalhos e sereno.
Amanheço tremendo ao frio.
Secura insistente, náuseas,  vômitos.
Como essa ressaca, que sei lá...
Invade a talho pleno.

Outras vidas ressugem,
Num caleidoscópio sarraceno,
inscritas em registros atemporais.
Todas, cobrando seus talentos...

Tal turbilhão, soa como um frêmito
arranca-me ferozmente à alma, 
Retroage o relógio do tempo
Deixando-me solitário,
                        em descampado terreno...



Esta é uma obra de ficcão, particularmente
não professo nenhuma religião.