Não sei o que pensar
do alto deste arranha-céu.
Feras, parecem formigas...
E essa inquietante ventania.
Procuro escapar à existência.
Discrepância, ignomínia,
fatal incongruência.
Balas me ferem,
cortam-me as tripas a sangrar.
Larvas migrans ao cérebro,
aniquilam-me o pensamento.
Penso saltar, não sei.
Raios solares dão-me esperança.
Senão, travam-me as pernas...
(Este poema trata-se apenas de uma ficção, nada mais.)