INSTANTES
Que saudade de um talvez...
Da certeza duvidosa de que fossemos nós...
Daquele instante em que passado, presente e futuro,
Nascidos em devaneios tornaram-se um.
Que saudade dos ruídos...
Aqueles que violavam-me a paz,
Enquanto o paraíso sorria serenamente
Prometendo a eternidade.
Que fome da ânsia...
Que sede de beber do que fui,
Enquanto não era esta paz.