TODA VEZ QUE...
TODA VEZ QUE...
Sua vida me convida,
Os teus olhos me procuram,
Tua boca me sorri,
Eu digo pra mim mesmo:
É agora!
Mas não é!
Ainda é o efeito
Que você tem sobre mim.
É a sua magia que me domina,
Ainda é você que não sai da minha mente.
Cada volta é uma lição
Que eu não aprendo.
Somos duas metades que se encaixam
Mas não se unem.
Você sempre volta
Nos momentos que mais preciso.
Mas vem apenas
Como um medicamento alternativo.
Cura as feridas do dia a dia,
Deixa uma musica lúdica no ar,
Um chapéu que sombreia minha face,
Um aroma como flores de Bach
E parte numa brisa.
Toda vez que sua vida participa da minha
Não sei se cura ou sangra.
Se provoca furacão
Ou fornece ar
Pra me manter vivo.
Toda vez que...
Ah! Todas as vezes...
E como conto todas as vezes.
Daria um livro, um novela,
Um roteiro pra Felini filmar.
Di Camargo, 31/05/2012