"QUIANTA SAUDADE"
O que faço com a saudade? Tem dia que faço besteira, tem dia que faço caipirinha,...
Depende muito, hoje mesmo estou fazendo
Brigadeiro,... (Virgínia Barrios)
A saudade é uma estrada
Cheia de encruzilhada!
Pode-se escolher a que leva à solidão e à tristeza
E ficar chorando pelo caminho – fraqueza!
Tem a encruzilhada na qual se afoga a saudade
Tomando-se um porre! Legal, não há maldade!
Tem a encruzilhada das pequenas besteiras,
Qual uma louca noitada, outras não podem ser faladas!
Tem a encruzilhada do romântico passa o tempo
Ouvindo música, assistindo filmes de amor – um sofredor!
Tem a encruzilhada do poeta improvisado e do consagrado,
O poeta improvisado faz da saudade versinhos apaixonados
E o poeta consagrado faz da saudade versos rimados!
Outras encruzilhadas não merecem ser citadas e sim – evitadas,
Quais as que levam a tragédias, a dor, até o cumulo de vidas tiras!