Desencontros e encantos
Nos desencontros e encantos
Da vida peralta que sempre me apronta
O útil lá jogado pelos cantos
O que não se sabe nem dá conta
As fagulhas do saber que se extinguem
Medos que atrasam os desejos
Os burburinhos desses gestos que se exprimem
Nas perguntas e porquês de tanto ensejos
Os paralelos tão sutis que se divertem
Á trocar de condições a todo o instante
Em rápidas escusas que prometem
Fazer a vida todo dia inconstante
Sentimentos gêmeos e nascidos tão iguais
Condições absolutas e tão meras por acaso
Na raridade se discernem quais dos quais
É a vida nos jorrando todo o caso...