Amargo...
guarda contigo
o frio do teu castigo
devolve o fio
do meu umbigo
deixe comigo
o rio de lágrimas,
líquido de minha pele
extraído...
recolha teus passos,
feche com teu escarneo
minhas feridas, buracos
de uma vida...
não, não sorrias
não ainda, não é teu,
é do amor o amargo
de minha língua