Eu comigo mesma
Sei que sou malquista por essas bandas
Eu também sei que não há nepente que me mude.
Aturarei intrujões pelos caminhos de pedra,
Pois não sou uma impudente de morrer na praia
Terei meu mérito, segurarei forte em mim mesma.
Estou na fronte de um precipício, sei que é alto, mas irei pular,
Não estou olhando para trás, lá só há bagatelas
Não estou sendo impingida, sei que tenho coragem o suficiente para mandar em minhas pernas.
Estou presumindo que enquanto eu estiver por estas bandas serei inepta,
Devo-me ir, pretendo manter-me em segredo comigo mesma
Não quero dividir-me, também não quero ser nostálgica.
Talvez para outrem eu esteja dormindo profundamente,
Mas talvez para mim, eu esteja calada, refletindo sobre os acontecimentos que me acontecera.
É lastimável sentir que está sendo massacrada em seu próprio território,
Já não é mais meu.
Vou embora, não há nada que me prenda, só tenho motivos para fugir,
Poderiam ter a dignidade de me aceitar como sou,
Não tentem me consertar, não estou quebrada,
Só não sou perfeita por natureza.
Mesmo que não acredite, eu irei longe,
Eu sou capaz de me erguer sozinha.