Maravilhosa,
Ainda és tu,
Cidade de São Sebastião,
Casa de muitos brancos, negros e também mulatos.
Abrigo de várias nações, etnias e alguns destratos.

Que cidade linda,
Tantas vezes cantadas, poucas outras entendida.
Ricos versos de pobres rimas.

Dura sina!
Hoje vive tímida,
Vive triste em seu remorso.

A explosão de alegria de seu povo altaneiro,
Cedeu lugar as imprevisíveis explosões de tampas e bueiros.
Irresponsabilidade elétrica ou Insanidade gasosa?
Pouco importa, se não há respeito, é letra morta.

Aqui, nossas torres não ressentem-se de aviões para ir ao chão.
Desmoronam no descaso de nossas autoridades,
Seja por cupidez ou por desídia.
Estupidez de interesses vis,
vidas ceifadas,
Alegria perdida.

Até quando?