Metáfora
Era uma vez...
uma pedra imperfeita,
cheia de quinas... malfeita!
Sem vida, sem coração,
Pedra fincada no chão!
.
Lá no alto da montanha,
onde o luar faz suas manhas,
propôs-se uma nova campanha...
Rolar suas arestas,
transpondo cada mínima fresta!
Deslocou-se rolando... rolando...
com determinação,
deixando acontecer o coração.
E quando chegou
ao pé da gruta
já não era mais pedra bruta.
Transformou-se num rubi delicado,
nos giros e rolagens, lapidado.
Na marra, mudou a cara
e sob raios de sol
brilhou intensamente.
Olhou-se no espelho
do riacho com espanto
e tomado de encanto
sorriu com alegria!
Era uma vez...
uma pedra imperfeita,
cheia de quinas... malfeita!
Sem vida, sem coração,
Pedra fincada no chão!
.
Lá no alto da montanha,
onde o luar faz suas manhas,
propôs-se uma nova campanha...
Rolar suas arestas,
transpondo cada mínima fresta!
Deslocou-se rolando... rolando...
com determinação,
deixando acontecer o coração.
E quando chegou
ao pé da gruta
já não era mais pedra bruta.
Transformou-se num rubi delicado,
nos giros e rolagens, lapidado.
Na marra, mudou a cara
e sob raios de sol
brilhou intensamente.
Olhou-se no espelho
do riacho com espanto
e tomado de encanto
sorriu com alegria!