AMOR AO DESESPERO

Meu amor:

Desesperadamente, eu te amo!

Tenho todos os nossos momentos guardados,

O nossos anseios, nossos mistérios.

Como precisamos cuidar de nós...

Quanto precisamos de colo!

Não bastam os afagos, e os carinhos

Que às vezes, "selvagemente" trocamos.

Nesses cuidados, sempre irá faltar algo.

Você poderá dizer "Amor", que temos

E sentimos demais... um pelo outro!?

O que me dirá: Que tenho demasiada razão!!?

Necessitamos "vivermos juntos"

Seja numa choupana ou em qualquer recanto,

Dormirmos e acordarmos "grudados",

Um sentindo o hálito do outro

Nossos corpos se "roçando"

Arrepiando-se de prazer extremo.

Nossos suores escorrendo, gosto de sódio

Estalando em nossas l[inguas.

Nossas mãos inda mais entrelaçadas

Os nossos abraços mais apertados e sôfregos!

Você não acha que estamos deixando de cuidarmos

de nós!? Do jeito que fazemos jus "e como merecemos"!?...

Por que te digo tudo isso!?

Desse jeito cru? Por que te amo até ao desespero!?...

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 06/04/2012
Reeditado em 20/04/2012
Código do texto: T3598510