Pássaro.

Sinto-me o pássaro que alcança vôos,

lançando nuvens pelas revoadas,

revigorando asas num céu aberto,

entre descobertas que cobrem sonhos do teu voar.

Faze-me a própria encenação de minhas loucuras,

espantando todas as doídas amarguras,

e dorme meu sono ao encontro de tantas crenças,

entre espaços a esvoaçar lembranças no que guardo de ti.

Estarei onde surge o azul no céu que se liberta...

Aqui, onde a espera serão flocos

de aspergidas plumas que o sobrevoar da alma recolher puder.

Aqui, onde brisas a ressurgirem, lancem respostas

na cor da estrela que me fizer pássaro do teu pousar...

Ida Satte Alam Senna
Enviado por Ida Satte Alam Senna em 23/01/2007
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