Poema

frêmito desejo

nas pontas dos dedos

maçãs, olhos, extremam....

de um pulsar

folhas em branco, ventre, sal

e açúcar, caos que lateja

suspira a ferida

lanhada no peito, grita

na carne, ruas sem saída

riscos gestam na pele,

rabiscos, de dentro pra fora,

agonia em overdose

lágrima que escorre

líquido amniótico, placenta

que se arrebenta

no grito que ecoa

torto ou direito, nasce

só mais um... poema...

Almma
Enviado por Almma em 14/03/2012
Reeditado em 14/03/2012
Código do texto: T3553810
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