Quimera

Descobri que na vida

Nem sempre a gente se dá bem

Mas é preciso correr

Para não perder o trem.

Arrastada pelas ondas da vida

Aqui vou eu sem destino, sem saída

Completamente perdida

Vagando pelos becos, descaída.

Chegou o outono, a última folha caiu

E com ela, meu sonho infantil

Desfez-se a quimera, adeus à primavera

Digo 'Seja bem-vindo', à um novo sonho que se espera.

Feche os olhos, sempre se pode sonhar

O que não se pode é desentusiasmar

Na vida nem sempre a gente se dá bem

Então é preciso correr, para não perder o trem.

A viagem é longa e a vida é curta

Então não desista, vá a luta

Pois só há conquista

Onde há labuta.

Mademoiselle Art
Enviado por Mademoiselle Art em 06/03/2012
Código do texto: T3538635
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