Quimera
Descobri que na vida
Nem sempre a gente se dá bem
Mas é preciso correr
Para não perder o trem.
Arrastada pelas ondas da vida
Aqui vou eu sem destino, sem saída
Completamente perdida
Vagando pelos becos, descaída.
Chegou o outono, a última folha caiu
E com ela, meu sonho infantil
Desfez-se a quimera, adeus à primavera
Digo 'Seja bem-vindo', à um novo sonho que se espera.
Feche os olhos, sempre se pode sonhar
O que não se pode é desentusiasmar
Na vida nem sempre a gente se dá bem
Então é preciso correr, para não perder o trem.
A viagem é longa e a vida é curta
Então não desista, vá a luta
Pois só há conquista
Onde há labuta.