feito camaleoa
atracada ao muro
submissa aos raios da noite
aguardando os raios do dia
tremo....meu coração acelera
antes na moita das flores
usei minhas cores
para fugir do (despertar)
não devo esquecer a cortesia
o sigilo
os costumes
o tentar...
sou dama perdida
no jogo das palavras
ansiosas,
minhas forças penduran-se
em alguma saudade
em algum (pra sempre)
MORTO..
sobre meus calos na alma
o peso do mundo
uma antiga civilização
do que não sou mais
a noite grita
grita , range
entre as dobradiças do vento
as inevitaveis lembranças
que já não( lembro)
saltitam a minha frente
tantos reflexos
eu coloco meu nariz de palhaço
e danço
pela sala ôca
tomo uma coca cola,
sorvete de cereja,
ai que inveja
meu diabete sente
dos dias de outrora..
passo mal...
não faz mal
engulo uma pilha
de insulina,
ainda me sinto menina
camaleoa da noite
essa insonia macabra
abra cadabra
tomei meu tarja preta
eram vinte e duas horas
mas quando é muita ansiedade
ate se tomar a cidade
o sono nao dorme..
agora ja quatro e quinze da madrugada
nem vou mais tentar
vou passar um café
e ver o dia acordar
feito camaleoa atrelada no ar
amarrada na vida
e a cor variar
e passar corretivo
depois do chuveiro
e sorrir mil sorrisos
o dia inteiro
não esquecer a cortesia
o dia nao tem culpa
se não dormi a noite
se o tempo não se pluga
se meus olhos abertos
veem caminhos incertos
e as vezes tenho medo
medo de abrir as cortinas
e ver indo embora a menina
deixando em meu corpo
o segredo
e feito camaleoa
atrelada no mural da vida
seguir
na moita das flores
com alma encolhida
repleta de cores
ou dar a volta por cima,
(por cima das dores)...
atracada ao muro
submissa aos raios da noite
aguardando os raios do dia
tremo....meu coração acelera
antes na moita das flores
usei minhas cores
para fugir do (despertar)
não devo esquecer a cortesia
o sigilo
os costumes
o tentar...
sou dama perdida
no jogo das palavras
ansiosas,
minhas forças penduran-se
em alguma saudade
em algum (pra sempre)
MORTO..
sobre meus calos na alma
o peso do mundo
uma antiga civilização
do que não sou mais
a noite grita
grita , range
entre as dobradiças do vento
as inevitaveis lembranças
que já não( lembro)
saltitam a minha frente
tantos reflexos
eu coloco meu nariz de palhaço
e danço
pela sala ôca
tomo uma coca cola,
sorvete de cereja,
ai que inveja
meu diabete sente
dos dias de outrora..
passo mal...
não faz mal
engulo uma pilha
de insulina,
ainda me sinto menina
camaleoa da noite
essa insonia macabra
abra cadabra
tomei meu tarja preta
eram vinte e duas horas
mas quando é muita ansiedade
ate se tomar a cidade
o sono nao dorme..
agora ja quatro e quinze da madrugada
nem vou mais tentar
vou passar um café
e ver o dia acordar
feito camaleoa atrelada no ar
amarrada na vida
e a cor variar
e passar corretivo
depois do chuveiro
e sorrir mil sorrisos
o dia inteiro
não esquecer a cortesia
o dia nao tem culpa
se não dormi a noite
se o tempo não se pluga
se meus olhos abertos
veem caminhos incertos
e as vezes tenho medo
medo de abrir as cortinas
e ver indo embora a menina
deixando em meu corpo
o segredo
e feito camaleoa
atrelada no mural da vida
seguir
na moita das flores
com alma encolhida
repleta de cores
ou dar a volta por cima,
(por cima das dores)...