*_ A NOITE E O VENTO TRAZEM
MAGIA
Minhas águas trasbordam de quando em vez,
assim meu rio fica sem margens.
O coração se perde e fica sem porto á deriva no
mar das incertezas.
Mesmo assim prefiro sentir minha dor gostosa,
separada de minha dor doída...
Olhando pela janela da minha realidade um
tanto embaçada, vi o reflexo das minhas mãos
espalmadas no vidro, era noite.
Havia alguém do outro lado tentando me dizer
alguma coisa.
Uma sombra na varanda oscilava com o vento.
Afastei-me da janela, abri a porta, fechei os
olhos e tentei entender a voz do vento que,
mesmo bagunçando tudo, acariciava meu corpo
com delicadeza.
Fechei os olhos, abri os braços e viajei em suas
ondas.
Sem perceber tropecei num livro antigo jogado ali
no chão, da varanda, me abaixei toquei a capa
com carinho.
Não tinha titulo, peguei com cuidado... senti o
perfume.
percebi o desassossego da noite, fiquei ali,
olhando para o livro sem coragem de abrir...
Entendendo que a fala das palavras escritas são
ondas de pressões no ar...
Ilusões que nos ensinam a trabalhar as
experiências sensoriais de nossa alma....
Mesmo sem saber o que estava escrito, senti paz,
como a muito tempo não sentia.
Entrei...
E sentado na escada com o livro nas mãos,
adormeci.
MAGIA
Minhas águas trasbordam de quando em vez,
assim meu rio fica sem margens.
O coração se perde e fica sem porto á deriva no
mar das incertezas.
Mesmo assim prefiro sentir minha dor gostosa,
separada de minha dor doída...
Olhando pela janela da minha realidade um
tanto embaçada, vi o reflexo das minhas mãos
espalmadas no vidro, era noite.
Havia alguém do outro lado tentando me dizer
alguma coisa.
Uma sombra na varanda oscilava com o vento.
Afastei-me da janela, abri a porta, fechei os
olhos e tentei entender a voz do vento que,
mesmo bagunçando tudo, acariciava meu corpo
com delicadeza.
Fechei os olhos, abri os braços e viajei em suas
ondas.
Sem perceber tropecei num livro antigo jogado ali
no chão, da varanda, me abaixei toquei a capa
com carinho.
Não tinha titulo, peguei com cuidado... senti o
perfume.
percebi o desassossego da noite, fiquei ali,
olhando para o livro sem coragem de abrir...
Entendendo que a fala das palavras escritas são
ondas de pressões no ar...
Ilusões que nos ensinam a trabalhar as
experiências sensoriais de nossa alma....
Mesmo sem saber o que estava escrito, senti paz,
como a muito tempo não sentia.
Entrei...
E sentado na escada com o livro nas mãos,
adormeci.