podia ser  em uma mansão de ouro

(APRISIOADA  NUNCA )

Sou um  céu azul liberto
das garras da insensatez

das manchas da  consciencia
  de tantos dias (talvez)

tenho asas invisiveis
 no vôo da  resistencia

nas mazelas da rotina
 ando em vielas
 abro as cortinas
me envolvo em versos
 viro  ( LIVRO)...

em páginas amareladas
letras garrafais
consumo minhas horas
em horas mais

converto minha alma
em  um céu de cor de paz

não me prendo aos resquicios
ao amor antigo
aos vicios
de  não perder pessoas..

o tempo passou arrastando
meu tempo
meu mundo mudando
fui ficando  perdida

dentro do meu espaço
e meu coração de aço
hoje a ferrugem abriga

mas nao me ofereça ouro
nem prata , nem mesmo tua existencia
sou livre
sou do céu
 sou  do    vento
sou  um momento

sou o frio do norte
sou a fraqueza forte
sou a moça bandida

sou  o remanso da sorte
sou vida  e morte
sou eu,  (LIVRE)...

sou eu aquela que invade
teu ser
e quebra tua grade
e tira  tua alma de ti

sou eu que livre te ponho
versos contigo barganho
somos bem te vi

sou eu aquela que sabe
que te olha com dentes de sabre
que te morde com olhos de lince
que te  achega no  furacão

sou eu o livro em tuas mãos...

sou eu que te afaga
e te impede
 que te ama e  te odeia
que te inflama e rodeia
sou eu tua fama de (BAD)

sou eu  livre pelo ceu
a rodopiar tua roupa
a sangrar teu destino
a  te  beijar feito louca


sou eu o free lance que rouba
que amolece as ancas  dos dias
que  está em seu guarda roupa
e presa em suas fantasias

sou eu que nao cabe  em teu corpo
e dele nunca saí
e agora  parada no porto
abro as asas   vou partir

vou pra bem longe de tudo
ao livre céu azul esperança
e comigo  estou levando
cicatrizes das andanças

  sou livro
sou livre
SOU  SUA

sou  eternamente (  INFANCIA)


olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 28/02/2012
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3525285
Classificação de conteúdo: seguro
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