FASCÍNIO


O olhar percorre todas as esquinas.

Anseio correndo solto

Nas casas, esconde-se em cada vão

A emoção diz; Sonha, não ouve a razão.

Ele me diz mais,

Nunca desista desse amor.

Eu me calo, quero esse gosto pela vida.

À beira da esperança

de entrar em teu coração sem queixas,

tranquilo sem maldades.

Quero sentir a brisa que vem 

desse teu mundo que me deixa

encantada...  Amo-te sem vaidade.

Seguirei varando madrugadas.

Colhendo o orvalho

da tua alma virgem 

que aos poucos reanima a minha já cansada.

Ainda não te amei tudo, não te escrevi tudo.

Não.

Ainda não falei tudo, 

não pedi pelo menos um pouco só de você.

Um pouco dessa paz


do teu silêncio que me fascina

Dá-me um pouco do paraíso, teu ser.
(Liduina do Nascimento)

 

 

 

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 27/02/2012
Reeditado em 24/05/2016
Código do texto: T3523295
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