Crias...

é do vazio

o meu abraço, esse

adejar entre o piso

e meu cansaço

o que meus olhos

rasgam, já não

mais me escapam

são na pele, dardos

com a dor

que minhas mãos

brincam, bebo

do vinho, a tinta

o resto

são réstias, medos

que um dia saíram

do espelho

da ironia

dos dias, debocho

eu, dos meus ais,

sangro, minhas crias...

Obrigada pela maravilhosa interação,

menino Poeta, Chagas Neto.

é do vazio, murmura o vento

o sentimento, o olhar frio...

parece que o tempo, apagou-se

de repente, no instante que viu...

o rosto pintado, o corpo cansado

o certo existiu, quero seguir

os passos, mas a poeira da vida

os rastros cobriu...

Almma
Enviado por Almma em 20/02/2012
Reeditado em 20/02/2012
Código do texto: T3509434
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