Virgens de Bordéis
Virgens de Bordéis
Havia sinceridade na fumaça do cigarro da bela Mirtis,
Nunca havia tragada sequer um instante do prazer da carne,
Mas estava lá, com as pernas a venda.
Seu olhar perdido horas era mistério, noutro momento inquietação.
Os espartilhos moldava as imperfeições do corpo,
Sua pele tinha uma textura única, incomum,
Parecia a pele sedosa de mil virgens,
Cuja a inoscencia matinha-se inabalável.
A mão esquerda um cigarro de marca francesa,
Não recordo o nome,
A direita uma taça de um bom vinho italiano, de uma safra boa,
Os homens a cobiçava,
Mas seu intimo continuava puro como uma manhã de primavera.
Mas olhar tal formosura da natureza humana,
Já saciava e aliviava os pecados do homem,
Ao lado da porta de fronte, uma frase: vendem-se desejos,
Coisa restrita a mente dos mais sábios,
E distante dos corpos dos mais depravados.