Caos Reinante
Um vácuo, um vão, um vazio
uma enorme solidão
Uma alma encolhida
Resignada e aflita
No escuro, no frio
A mente estéril
Desprovida de inspiração
Os sentimentos estão ausentes
A única realidade em minha mente
É o caos
Avalanche de pensamentos disformes
Frases a concluir
Coisas por terminar
Há um cheiro no ar
Será um demônio?
É um cheiro como o do mar
Sinto o cheiro do caos
assim como se sente o cheiro
do prenuncio da chuva no ar
Com a mente mergulhada
Nesse escuro silencioso
Eu tive uma visão
Vi corpos humanos
Que formavam um lodo viscoso
Uma massa escura e disforme
Vi um poder infinito
Injetar sementes em ventres femininos
Vi nascerem profetas
Em corpos de meninos
Esse Deus que não é homem
Nem mulher
Esse Deus que hoje
Eu já nem sei mais quem é
E tudo acabou por perder o propósito
Nada mais faz sentido...
Antes
Havia coisas em que eu acreditava
Agora
Não tenho mais nada
A não ser um longo caminho à minha frente
Um caminho
Para ser trilhado sem malas
Nem sapatos
Nem roupas
Só minha alma
Meus olhos buscam o precipício
E olham bem no fundo
Da escuridão do abismo
Lá parece estar
A resposta que ninguém quer me dar
Eu vou...
Eu vou buscar
Como uma folha seca
Que de uma arvore cai
E flutua no ar
Um vácuo, um vão, um vazio
uma enorme solidão
Uma alma encolhida
Resignada e aflita
No escuro, no frio
A mente estéril
Desprovida de inspiração
Os sentimentos estão ausentes
A única realidade em minha mente
É o caos
Avalanche de pensamentos disformes
Frases a concluir
Coisas por terminar
Há um cheiro no ar
Será um demônio?
É um cheiro como o do mar
Sinto o cheiro do caos
assim como se sente o cheiro
do prenuncio da chuva no ar
Com a mente mergulhada
Nesse escuro silencioso
Eu tive uma visão
Vi corpos humanos
Que formavam um lodo viscoso
Uma massa escura e disforme
Vi um poder infinito
Injetar sementes em ventres femininos
Vi nascerem profetas
Em corpos de meninos
Esse Deus que não é homem
Nem mulher
Esse Deus que hoje
Eu já nem sei mais quem é
E tudo acabou por perder o propósito
Nada mais faz sentido...
Antes
Havia coisas em que eu acreditava
Agora
Não tenho mais nada
A não ser um longo caminho à minha frente
Um caminho
Para ser trilhado sem malas
Nem sapatos
Nem roupas
Só minha alma
Meus olhos buscam o precipício
E olham bem no fundo
Da escuridão do abismo
Lá parece estar
A resposta que ninguém quer me dar
Eu vou...
Eu vou buscar
Como uma folha seca
Que de uma arvore cai
E flutua no ar