MINHA POESIA
Maria Tomasia
Ah, minha doce poesia!
Por que me abandonaste
se sempre foste a minha primazia?
Por que ao desespero me levaste?
Devolve a minha inspiração,
pois sem ela, não sei escrever
nem discorrer sobre minha emoção.
Sem ti, desaprendi como ser feliz e viver.
Foste sempre amiga e companheira,
mas, de repente, saíste da minha vida.
Juntas, passávamos a noite inteira;
com tua ausência, sinto a alma ferida.
Hoje, todas as noites são sofridas
porque não estás mais comigo.
Volta, minha amiga; chega de despedidas!
Serei feliz quando de novo estiver contigo.
Não me abandones nunca mais,
agora que sabes quão és importante.
Ouve os meus lamentosos ais
e nunca mais me deixes soluçante.
RJ 04/02/12