parecem  de brinquedo
esses barquinhos
levam os medos
devagarinho,
água e sal
 tudo normal,
um bom remédio
cura o tédio
não cai No prédio


de madeira a prova d'água,
(enchem dágua)
......
vai afundar não
 ali ainda é raso
 profundo é o coração


no silencio dessa tela
na máquina repousa eterno,
a foto, grito selado,
na vida do dia intenso
de azul pintado,
Deus preparado
pra soprar o vento


no espelho dágua  eis que surge
cascos  de todas as cores
na poesia de flores
na chegada dos amores
na partida de cada um

 que segue nos barcos inteiros
(quebrados ) nos braços romeiros
da madeira  incomum

no silencio dessa paisagem
há pensamentos pulsantes,
há futuros feridos
e medos,

na ida  e vinda da vida
do dia, das horas, do mundo,
que parece só um  brinquedo
mais tem o chão  muito fundo !
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 03/02/2012
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3478484
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