Não há que ficar triste, oh coração!
Foi um leve sentir que o vento soprou
Não foi amor, nem uma louca paixão
Foi um desejo bobo que pintou
De análise em análise, percebi
Que meu coração se enganou
Busquei entender e decidi...
que você nunca me amou
Dispensei seus fastidiosos langores,
Da sua boca só nasceu palavras de dor.
Seu coração, canteiro regado a clamores,
No meu jardim só gerrmina a semente do amor.
Incompetente... Como arrancar emoção
Do meu coração, não usou de romantismo,
Não prendeu a minha atenção...
Chega de tanto pessimismo!
Segue com seu pesado fardo
Envolto entre brumas,
Você pra mim é passado
Que se desfez como espuma.
Diná Fernandes