ÉRIKA
Era uma vez um sonho...
Sonho dormido nas asas partidas de duas fantasias
Que se fizeram única,
E feito um pássaro alado rumaram para o infinito...
Sonho acalentado pelo tempo,
Na certeza de mãos entrelaçadas
Que se buscam e se perdem,
E se encontram na magia do carinho.
Um sonho embalado no mistério de braços
Que se doam em abraços, e se afagam,
E se afogam, e se queimam, e se consomem,
E ressuscitam pela força criadora do amor,
Na geração da vida.
Era um sonho, apenas um sonho.
E no milagre do tempo, no compasso das horas
Ou na harmonia dos momentos,
A semente do amor faz-se esperança,
A esperança faz-se ternura,
E a ternura desabrocha viva
Na sinfonia incontida do universo.
Dos sustenidos e bemóis
De uma orquestra de dois corpos
Que se fazem música,
Nasceu uma canção: érika!
Um sonho que tem nome,
Uma canção que se faz versos...
Canção de amor!
Uma canção que traz no corpo
As marcas do vento;
Uma canção que guarda nos olhos
O brilho das estrelas;
No sorriso, o murmúrio das águas dormidas
No silêncio das fontes;
Nas mãos, a poesia dos encantos da juventude;
E nos gestos, a serenidade das madrugadas
Revestidas de raios de sol...
Canção que nasceu criança,
Sonho que se fez menina,
Vida que se faz mulher.
Érika...
Um sonho, uma vida, uma canção.
ALMacêdo