ÉRIKA

Era uma vez um sonho...

Sonho dormido nas asas partidas de duas fantasias

Que se fizeram única,

E feito um pássaro alado rumaram para o infinito...

Sonho acalentado pelo tempo,

Na certeza de mãos entrelaçadas

Que se buscam e se perdem,

E se encontram na magia do carinho.

Um sonho embalado no mistério de braços

Que se doam em abraços, e se afagam,

E se afogam, e se queimam, e se consomem,

E ressuscitam pela força criadora do amor,

Na geração da vida.

Era um sonho, apenas um sonho.

E no milagre do tempo, no compasso das horas

Ou na harmonia dos momentos,

A semente do amor faz-se esperança,

A esperança faz-se ternura,

E a ternura desabrocha viva

Na sinfonia incontida do universo.

Dos sustenidos e bemóis

De uma orquestra de dois corpos

Que se fazem música,

Nasceu uma canção: érika!

Um sonho que tem nome,

Uma canção que se faz versos...

Canção de amor!

Uma canção que traz no corpo

As marcas do vento;

Uma canção que guarda nos olhos

O brilho das estrelas;

No sorriso, o murmúrio das águas dormidas

No silêncio das fontes;

Nas mãos, a poesia dos encantos da juventude;

E nos gestos, a serenidade das madrugadas

Revestidas de raios de sol...

Canção que nasceu criança,

Sonho que se fez menina,

Vida que se faz mulher.

Érika...

Um sonho, uma vida, uma canção.

ALMacêdo

Antonio Luiz Macêdo
Enviado por Antonio Luiz Macêdo em 27/01/2012
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