verão ,
todos verão
meu insano término
a vida é meio enterrar
de nós mesmos
(todos os dias)....
terminei meu sonho,
está desenhado
sobre a cartolina,
ainda nao descobri o esconderijo
do tempo, até hoje luto
contra a pÔse da ausencia...
minhas são palavras exiladas
expostas á toalha sobre a mesa fria
ao som da melodia direcionada
ao futuro esmagado pelo trânsito
da insapiencia...
o vento não minimiza
as fadas riem de minha insistencia
a luz do dia levemente em mim repousa
feito maripÔsa nas folhagens noturnas..
recosto na agonia
de um pecado maior
(ressentimento)
nao sei viver desse jeito,
cada noite retardada
minha alma dorme mais uma (vida)
enterro meus planos inacabados,
de que vale a verdade ao sacrificio
segue em direçao ao nada
é unânime no acesso ás incertezas
nada traz , tudo leva,
a vida vai matando a si mesma
inventando ilusões, loucuras irremediaveis..
me reparto por aí seguida por nuvens densas
certa de encontrar coragem
(devolver teu retrato á moldura)...
o mundo é um gigante encarte
leteratura infantil ainda,
nao amadureceu as células (bem vindas)
seus olhos sao raios fatais...
sobre meus ombros levo a grande carga
o sonho inacabado
a vida amarga
e a saudade agarrada ao pensamento..
em secreto , o medo de amanhecer sempre,
e sempre olhar a solidão do firmamento
não entendendo a mágica do mal
não esperando mais nada
desse ponto final,
cada manhã,
acordar de mim
num instante de contemplação
a insanidade (sã)
das verdades destronadas
espalhadas
perdidas
pelas partículas do amanhecer
na missão de erguer meu corpo
pensando que( isso )
é viver !..
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 24/01/2012
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3458454
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