Tristessa
Triste bailarina branca de luar
Tão leve, etérea, eterno rodopiar...
Leva consigo olhos tristonhos,
Brilho perdido ofuscando sonhos,
Dor silenciosa em conter o pranto,
Pesar amargo de desencanto...
Majestosamente tua mão eleva
Em sua delicadeza, sem susto, releva
A doce traição de uma lágrima furtiva
Tocando solitária tua face altiva...
Fio de estrelas a escorrer em pele alva
Teu choro pungente revela a alma
Tu páras, olhas o céu, um tanto pálida
Tu te entregas, exausta, à noite cálida.
11 de janeiro de 2007_02:56 am